quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Como se tornar mais forte quando a vida exigir


Quem já não passou por uma fase difícil na vida? Aqueles momentos em que parece que tudo esta ruim, o mundo vai desabar e você se sente muito, muito "por baixo"? Existem técnicas para se conseguir sair do caos que só dependem da sua iniciativa. Mas, por favor, dê o primeiro passo!

Passo 1 

Não adianta enxergar apenas o lado bom de tudo

Não podemos avaliar apenas o sucesso. O fracasso também nos fortalece. Mas como? Em primeiro lugar, saber avaliar a dimensão de um problema e não minimiza-lo é útil para saber lidar com as dificuldades de forma correta. Lembra-se da expressão “colocar panos quentes” – isso alguma vez foi à solução de um problema?

Sinceramente, não. Quando você deixar de jogar os problemas para baixo do tapete conseguira soluções para resolve-los e não adia-los.

Passo 2

Comece a ver a vida por outros ângulos.

Quando estamos tristes, a tendência natural é um certo isolamento como se isso fosse resolver. Pode ate ajudar no sentido de nos organizarmos para sair desta situação que nos aflige, mas não se isole do mundo. Pratique atividades físicas rotineiras, procure os amigos; pode ser útil para você repensar sobre a vida e as verdades que julga serem imutáveis.


Passo 3

Olhe para frente.

Evidente vivemos o presente; passado se foi e futuro ainda vira. Ao acordar, faça um resumo do que você tenciona fazer – e faça!! Procure estabelecer metas viáveis em que você é o executor primário – não espere que os outros façam o que é tarefa sua - cada pessoa tem seus próprios afazeres e convenhamos, você não é mais um bebe de colo necessitando cuidados primários.

Quando fizer isso observara que “milagrosamente” fez a maioria das coisas que tencionava realizar. Arrisque e vera; muitas coisas se resolvem com um simples telefonema.

Passo 4

Pratique exercícios.

Sedentarismo faz mal para o corpo, mente e espírito porque nos deixa inertes; isto é, se você esta em repouse sua condição será permanecer neste estado. Comum ouvir: “mas eu não tenho tempo para fazer exercícios”; verdade – a vida moderna nos deixa tão saturados que o exercício em geral terminam em segundo ou terceiro plano

Se você se enquadra nesta categoria, que tal lançar mãos de estratégias simples porem eficazes? Coloque um calçado confortável e experimente ir ate a padaria a pé. Para trajetos inferiores a dois quilômetros, caminhe ao invés de usar seu veiculo. Suba 3 andares a pé todos os dias, de preferência sem saltos nem pesos. A musculatura da perna agradece, especialmente as panturrilhas.

Mês que vem tem mais dicas para você.....

Dra. Fátima Regina Vieira Aversari
Rua Marques de Itu, 306 – Vila Buarque . SP/SP  (11)3337-1970

sábado, 2 de fevereiro de 2013

O papel da atividade física na prevenção de doenças crônicas


  
Uma das principais conseqüências do sedentarismo é a obesidade, um crescente problema de saúde publica mundial relacionado ao desenvolvimento de doenças. Além de dificuldades psicossociais e econômicas associadas ao sobrepeso, ela esta presente em aproximadamente 66,3% de adultos americanos e em 51,7% dos adultos do Brasil.

O efeito econômico esta associado à elevada prevalência encontrada e representa um custo anual de US$ 117 bilhões nos tratamentos de saúde.

A obesidade decorre de um desequilíbrio entre as calorias ingeridas e o gasto calórico oriundo de atividades físicas (AF) diárias e viabilizaria a perda e o controle de peso, fatores contribuintes na redução de riscos e agravantes para a saúde.

A acentuação do comportamento sedentário como o tempo total de horas semanais que as pessoas passam sentadas no tempo livre é uma das manifestações desses fatores. Segundo Hallal et al., 41,3% da população mundial gasta 4 horas diárias ou mais sentada.

Em 1950 na Inglaterra foi realizado o primeiro estudo de que se tem conhecimento relacionado ao sedentarismo e saúde. Esse estudo apontou que motoristas de ônibus que permaneciam sentados durante sua jornada de trabalho apresentaram maior incidência de doenças cardíacas quando comparados aos cobradores de ônibus de dois andares que subiam e desciam as escadas para a cobrança dos bilhetes. Ficou demonstrado assim que mesmo a AF de movimentação já é fator preventivo para o desenvolvimento de patologias cardíacas.



Como você prefere ser? A escolha é sua.

AF é definida como qualquer movimento corporal que eleva os gastos calóricos acima dos níveis básicos, porem a AF também é uma das formas de manifestação cultural e social uma vez que há fatores individuais comportamentais e ambientais que influenciam a manifestação dos hábitos de vida.

Diferentes fatores interferem na organização do comportamento dos indivíduos denominados barreiras. São conhecidas como motivos, razões ou desculpas declaradas pelo individuo as quais representam um fator negativo no processo de tomada de decisão podendo interferir diretamente na mudança, adoção e manutenção do comportamento pretendido.

Importante ressaltar a necessidade de desenvolvimento de modelos de intervenção que potencializam a pratica de AF respeitando os estágios de comportamento dos indivíduos e ajudando a transpor as barreiras por eles impostos. Assim, conhecer os fatores determinantes do comportamento pode auxiliar na definição de diferentes estratégias de intervenção que objetivem o desenvolvimento de hábitos e estilos de vida saudáveis.

A AF trás benefícios para a saúde, principalmente relacionados à redução de doenças coronarianos controle de pressão arterial sistêmica, fatores associados ao tabagismo, síndrome metabólica, diabetes mellitus tipo2, câncer de cólon, depressão, melhora das capacidades funcionais, melhora da composição corporal, melhora da capacidade cardio-respiratoria e muscular, melhora cognitiva e principalmente controle da obesidade, o que engloba redução de LDL, colesterol, aumento de HDL colesterol, diminuição de triglicérides e melhora da tolerância a glicose.

Ao adotar um estilo de vida ativo há uma tendência a normatização metabólica principalmente pela estimulação do GLUT-4, aumentando a captação da glicose por mecanismo independente e também a sensibilidade à insulina.

A recomendação de 150minutos semanais leva a benefícios com diminuição dos riscos causados pelo sedentarismo. Portanto, mexa-se.

Ref: Marega e colaboradoes; Educ Contin. Saúde – Einstein 2012; 10(04):191-2


Dra. Fátima Regina Vieira Aversari
Rua Marques de Itu, 306 – Vila Buarque . SP/SP  (11)3337-1970